terça-feira, 1 de julho de 2014

Reflexão do texto "modelo dos modelos" relacionando com o AEE

Refletindo sobre o texto "o modelo dos modelos" do autor Ítalo Calvino, percebemos a diversidades de modelos que encontramos, e muito deles são incutidos em nossa cabeça, sendo o melhor, o incomparável e suficiente. Podemos citar claramente um modelo de educação que hoje fazemos parte que é totalmente excludente, não conhece a realidade dos alunos, as suas diferenças e suas especifidades. Isso  nos leva a refletir nas diversidades de pessoas que somos e não podemos sugerir um modelo pronto, sem questioná-lo e critica-lo, sem que atenda a todos sem exclusão.
Relacionando esse texto com a sala de AEE, é preciso mostrar que temos diferenças e limitações, não é por causa de um modelo padronizado que podemos estigmatizar as crianças que elas não são capazes e não aprendem. Incluir é produzir  igualdade para todos, onde cada um tenha oportunidade de fazer suas próprias escolhas, construindo sua identidade pessoal e social, construindo assim uma sociedade igualitária de participação e inclusão.  

domingo, 8 de junho de 2014

Recursos e estratégias em baixa tecnologia para auxiliar o aluno com TGD em seu desenvolvimento.

Quem é a pessoa com TGD?

  • Transtorno Global do Desenvolvimento
     Segundo o DSM-5 o transtorno global do desenvolvimento passa a chamar- se transtorno do  Espectro Autista, que é um distúrbio do desenvolvimento neurológico, que resulta em déficits social, na comunicação e interesses fixados e comportamentos repetitivos. Geralmente essas crianças apresentam dificuldades na sua comunicação e no seu desenvolvimento de sua linguagem, acarretando por muitas vezes ausência de fala ou fala hiperformal. Percebendo esses déficits na criança devemos pensar num sistema de comunicação alternativa, observando os seus interesses, suas habilidades e potencialidades, de maneira a propor uma comunicação que leve o autista estabelecer uma comunicação receptiva e expressiva.


Um bom recurso para a comunicação alternativa são os cartões de comunicação com símbolos, figuras, fotos, que represente um vocabulário variado e fácil para ser manuseado e de acordo com sua realidade.  O objetivo desses cartões servem como meio de comunicação receptiva e expressiva com crianças autista. 










                                                           CARTÕES
     Esses cartões devem ser utilizados em vários ambientes em qual o autista se encontra ex: sala de aula, AEE, biblioteca, família. 


PRANCHAS DE COMUNICAÇÕES
     Outro recurso importante pode citar as pranchas de comunicações que podem ser utilizadas no ambiente escolar, familiar e social. Salientando que essas pranchas devem conter figuras ou fotos simples e está de acordo com o contexto da criança e ser funcionais. O professor da sala de AEE deverá auxiliar nesse papel pois ensinará  na utilização dos cartões na sala e posteriormente com a professora da sala comum e família.O mais importante é estabelecer uma comunicação com o autista, favorecendo uma intervenção, autonomia e o seu desenvolvimento cognitivo.

Referencias bibliográficas:
Transtornos Globais do Desenvolvimento- Fascículo 9
Recursos Tecnológico de apoio para TEA 



domingo, 20 de abril de 2014

Diferenciando surdocegueira e Deficiência múltipla

     A surdocegueira é a incapacidade total ou parcial de audição e visão, simultaneamente. Definimos também como uma deficiência em diversos graus do sentido de audição e visão, isto é, o surdocego pode ver ou ouvir em pequenos níveis, dependendo do caso. Com base nos estudos de Mclnnes a fim de classificarmos alguém de surdocego é precisos que esse individuo não tenha suficiente visão para compensar a perda auditiva, ou vice-versa que não possua audição suficiente para compensar a falta de visão.
     Acredita-se que cerca de 80% a 90% da informação recebida  pelo ser humano visual ou auditivamente assim sendo, a privação desta duas capacidades provoca alterações drásticas no acesso da pessoa a informação e no seu desenvolvimento.
     Na deficiência múltipla é a ocorrência de duas ou mais deficiências simultaneamente- sejam deficientes intelectuais, físicas ou ambas combinadas. as causas podem ser pré natais, por má formação congênitas e por infecções virais como rubéola ou doenças sexualmente transmissíveis, que também pode causar deficiência múltipla em indivíduos adultos.



     As necessidades especificas das pessoas com surdocegueira e com deficiência múltipla consiste em seu corpo e que a partir dele o homem descobre o mundo e a si mesmo, favorecendo o desenvolvimento do esquema corporal que é de muita importância para que se possa auto perceber e conhecer o mundo exterior, devermos buscar a sua verticalidade, o equilíbrio postural, articulação e harmonização de seus movimentos, a autonomia em deslocamentos e movimentos, a coordenação viso motora, motora global e fina. 
                              

     A comunicação é de extrema importância na aquisição de uma boa qualidade de vida, e as principais vias de acesso a comunicação são a visão e audição, ou seja é importante organizar o mundo dessa por meio de rotina a uma comunicação adequada.
     Referencias bibliográficas:
Fátima Ali Abdalah Abel Cader- Nascimento, et al. Descobrindo a surdocegueira- educ comunicação, editora Edusfscar.
Surdocegueira e deficiência múltipla- fascículo 5

sexta-feira, 14 de março de 2014

Perspectiva Inclusiva na Educação

Perspectiva Inclusiva na Educação


            O texto procura fazer uma reflexão acerca dos alunos com surdez, procurando quebrar estigmas entre oralista e gestualista, no qual concerne o uso da língua. Esse confronto houve aproximadamente há dois séculos e não trouxe avanços para as pessoais com surdez, tornando-os segregados a uma minoria excludente.
            Surge no Brasil um novo olhar na educação inclusiva a “Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva” (2008) foi elaborado intuito de garantir o acesso as pessoas com ou sem deficiência na escola, valorizando sua convivência, experiência,  suas interações e principalmente seus limites, nesse processo inclui a pessoa com surdez garantindo a sua inclusão e construindo assim novas práticas sociais / institucionais, promovendo nesse aluno o desenvolvimento de suas capacidades. Nessa nova política rompe  os paradigmas de um ensino segregado, excludente, onde a pessoas com surdez pensa e desenvolve suas necessidades linguísticas e cognitivas no que se refere a sua escolarização, onde elas são iguais em suas diferenças.
            Depois do rompimento entre oralista e gestualista poderíamos refletir qual o tipo de língua acessível para a pessoa com surdez comunicar-se? Na concepção pós-moderno relata muito bem a abordagem educacional, por meio do bilinguismo, na utilização de duas línguas: A Libras e a Língua Portuguesa. Essa abordagem atende as necessidades da pessoa com surdez, respeitando a sua língua natural e colaborando com sua aprendizagem, dentro de vários aspectos linguísticos da língua portuguesa. Alguns autores divergem sobre essa abordagem, refletindo na necessidade de respeitar as estruturas das duas línguas, conhecendo o ambiente em que elas se situam.
Segundo o Bueno (2001,p.41) cita uma afirmação bem importante “E preciso ultrapassar a visão que reduz os problemas de escolarização das pessoas com surdez do uso desta ou daquela, mas ampliá-la para os campos sócio – políticos.”

            Assim percebemos que houve muitos avanços no campo da inclusão, mas apesar disso notamos que ainda há muita lacunas . As políticas públicas que tratam deste campo não tem conseguido dá conta da demanda. Isso se constata quando observamos a realidade de muitas escolas, tanto no campo estrutural, quanto na formação profissionais. As salas de atendimento educacional especializado AEE passa por esse caminho inclusivo dentro do contexto da escola, ela direciona seu papel, construindo novas e infinitas possibilidades para que a pessoa com deficiência valorize seu potencial, desenvolvendo suas habilidades cognitivas e sócio – efetivas.
Referências Bibliográficas


                    Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva (2008)

                    BUENO, José Geraldo Silveira. Educação inclusiva e escolarização dos surdos. Revista Integração. Brasília: MEC. Nº 23, p.37-42 Ano12, 2001.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Depoimentos de pessoas cegas sobre a importância da audiodescrição

Depoimento de pessoas cegas sobre audiodescrição
http://www.youtube.com/watch?v=965L-I0GTgg

O que é audiodescrição?
Esse recurso consiste na descrição clara e objetiva de todas as informações que compreendemos visualmente e que não estão contidas no diálogo, como por exemplo, expressões faciais e corporais que comunicam algo, informações sobre o ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudança de tempo e espaço.
É importante pois permite que o cego receba informações contida na imagem ao mesmo tempo em que esta aparece possibilitando que a pessoa desfrute integralmente da obra segundo a trama e captando a subjetividade da narrativa da mesma forma que alguém enxerga. Essas descrições aparecem nos espaços entre os diálogos e nas pausas entre as informações sonoras do filme ou espetáculo, nunca se sobrepondo ao conteúdo sonoro relevante de forma que a informação áudio descrita se harmoniza com os sons do filme. Esses depoimentos nos sensibiliza da importância  da audiodescrição, que é mais um instrumento de acessibilidade e de inclusão social, pois permite ao cego conquistar o seu espaço no teatro, cinema, e outros locais onde queira participar.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sugestões de jogos para trabalhar com criança com deficiência intelectual


Deficiência Intelectual
O atendimento educacional especializado- AEE, sala de recursos é um serviço da educação especial, de natureza pedagógica, conduzido por pedagogos especializados, que suplementa ou complementa o processo de formação e escolarização. A sala de recursos para o deficiente mental tem como foco promover o desenvolvimento dos processos mentais dos alunos que apresenta deficiência intelectual, bem como a autonomia nas atividades da vida cotidiana considerando as suas limitações.
      
                            
O aluno com deficiência intelectual sente dificuldades em orientar a sua atenção, geralmente é disperso, falta interesse naquilo que é apresentado por isso compromete o seu desenvolvimento de aprendizagem e consequentemente apresentam dificuldades em compreender e realizar as suas atividades na sala de aula.
Nesse jogo o professor do AEE trabalhará sua atenção e concentração, a percepção, a cor, formas, espessura e a coordenação motora. O ato de brincar leva a criança imaginar, sonhar e despertar a sua criatividade.
As atividades desenvolvidas pelo professor do AEE devem privilegiar situações de aprendizagem que permitam os alunos com deficiência intelectual desenvolveram sua capacidade de generalizar ou transferir uma aprendizagem a outros contextos (FIGUEREDO, POULIN, GOMES, 2010).


O professor da sala do AEE proporcionará ao aluno DI diferente situações de atividades artísticas para que expresse a sua criatividade, através de dramatizações, pinturas, música e danças.


sexta-feira, 6 de setembro de 2013


 

O que é TA- Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento e de atuação que desenvolve serviços e recursos e estratégias que auxiliam na resolução de dificuldades funcionais das pessoas com deficiência na realização de suas tarefas.

Quando falamos em recursos de acessibilidade na escola estamos falando em Tecnologia Assistiva (TA) aplicada a educação, sob a forma de atendimento educacional especializado.

Descrição de imagens- Os alunos com impedimentos na expressam oral utilizando pranchas de comunicação para expressarem sua compreensão, e interpretar daquilo que esta sendo lido. Essa tecnologia auxiliar os alunos com limitações e ajudam no processo construtivo de aprendizagem.

O professor do AEE constata a necessidade do aluno selecionando recursos adequados, e um desses recursos pode ser TA (Tecnologia Assistiva)