sexta-feira, 14 de março de 2014

Perspectiva Inclusiva na Educação

Perspectiva Inclusiva na Educação


            O texto procura fazer uma reflexão acerca dos alunos com surdez, procurando quebrar estigmas entre oralista e gestualista, no qual concerne o uso da língua. Esse confronto houve aproximadamente há dois séculos e não trouxe avanços para as pessoais com surdez, tornando-os segregados a uma minoria excludente.
            Surge no Brasil um novo olhar na educação inclusiva a “Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva” (2008) foi elaborado intuito de garantir o acesso as pessoas com ou sem deficiência na escola, valorizando sua convivência, experiência,  suas interações e principalmente seus limites, nesse processo inclui a pessoa com surdez garantindo a sua inclusão e construindo assim novas práticas sociais / institucionais, promovendo nesse aluno o desenvolvimento de suas capacidades. Nessa nova política rompe  os paradigmas de um ensino segregado, excludente, onde a pessoas com surdez pensa e desenvolve suas necessidades linguísticas e cognitivas no que se refere a sua escolarização, onde elas são iguais em suas diferenças.
            Depois do rompimento entre oralista e gestualista poderíamos refletir qual o tipo de língua acessível para a pessoa com surdez comunicar-se? Na concepção pós-moderno relata muito bem a abordagem educacional, por meio do bilinguismo, na utilização de duas línguas: A Libras e a Língua Portuguesa. Essa abordagem atende as necessidades da pessoa com surdez, respeitando a sua língua natural e colaborando com sua aprendizagem, dentro de vários aspectos linguísticos da língua portuguesa. Alguns autores divergem sobre essa abordagem, refletindo na necessidade de respeitar as estruturas das duas línguas, conhecendo o ambiente em que elas se situam.
Segundo o Bueno (2001,p.41) cita uma afirmação bem importante “E preciso ultrapassar a visão que reduz os problemas de escolarização das pessoas com surdez do uso desta ou daquela, mas ampliá-la para os campos sócio – políticos.”

            Assim percebemos que houve muitos avanços no campo da inclusão, mas apesar disso notamos que ainda há muita lacunas . As políticas públicas que tratam deste campo não tem conseguido dá conta da demanda. Isso se constata quando observamos a realidade de muitas escolas, tanto no campo estrutural, quanto na formação profissionais. As salas de atendimento educacional especializado AEE passa por esse caminho inclusivo dentro do contexto da escola, ela direciona seu papel, construindo novas e infinitas possibilidades para que a pessoa com deficiência valorize seu potencial, desenvolvendo suas habilidades cognitivas e sócio – efetivas.
Referências Bibliográficas


                    Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva (2008)

                    BUENO, José Geraldo Silveira. Educação inclusiva e escolarização dos surdos. Revista Integração. Brasília: MEC. Nº 23, p.37-42 Ano12, 2001.