Perspectiva
Inclusiva na Educação
O texto procura fazer uma reflexão
acerca dos alunos com surdez, procurando quebrar estigmas entre oralista e
gestualista, no qual concerne o uso da língua. Esse confronto houve
aproximadamente há dois séculos e não trouxe avanços para as pessoais com
surdez, tornando-os segregados a uma minoria excludente.
Surge no Brasil um novo olhar na
educação inclusiva a “Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da
educação inclusiva” (2008) foi elaborado intuito de garantir o acesso as
pessoas com ou sem deficiência na escola, valorizando sua convivência,
experiência, suas interações e
principalmente seus limites, nesse processo inclui a pessoa com surdez
garantindo a sua inclusão e construindo assim novas práticas sociais /
institucionais, promovendo nesse aluno o desenvolvimento de suas capacidades.
Nessa nova política rompe os paradigmas
de um ensino segregado, excludente, onde a pessoas com surdez pensa e
desenvolve suas necessidades linguísticas e cognitivas no que se refere a sua
escolarização, onde elas são iguais em suas diferenças.
Depois do rompimento entre oralista
e gestualista poderíamos refletir qual o tipo de língua acessível para a pessoa
com surdez comunicar-se? Na concepção pós-moderno relata muito bem a abordagem
educacional, por meio do bilinguismo, na utilização de duas línguas: A Libras e
a Língua Portuguesa. Essa abordagem atende as necessidades da pessoa com
surdez, respeitando a sua língua natural e colaborando com sua aprendizagem,
dentro de vários aspectos linguísticos da língua portuguesa. Alguns autores
divergem sobre essa abordagem, refletindo na necessidade de respeitar as
estruturas das duas línguas, conhecendo o ambiente em que elas se situam.
Segundo
o Bueno (2001,p.41) cita uma afirmação bem importante “E preciso ultrapassar a
visão que reduz os problemas de escolarização das pessoas com surdez do uso
desta ou daquela, mas ampliá-la para os campos sócio – políticos.”
Assim percebemos que houve muitos
avanços no campo da inclusão, mas apesar disso notamos que ainda há muita
lacunas . As políticas públicas que tratam deste campo não tem conseguido dá
conta da demanda. Isso se constata quando observamos a realidade de muitas
escolas, tanto no campo estrutural, quanto na formação profissionais. As salas
de atendimento educacional especializado AEE passa por esse caminho inclusivo
dentro do contexto da escola, ela direciona seu papel, construindo novas e
infinitas possibilidades para que a pessoa com deficiência valorize seu
potencial, desenvolvendo suas habilidades cognitivas e sócio – efetivas.
Referências Bibliográficas
–
Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da educação inclusiva (2008)
–
BUENO, José Geraldo Silveira. Educação
inclusiva e escolarização dos surdos. Revista Integração. Brasília: MEC. Nº 23,
p.37-42 Ano12, 2001.