Refletindo sobre o texto "o modelo dos modelos" do autor Ítalo Calvino, percebemos a diversidades de modelos que encontramos, e muito deles são incutidos em nossa cabeça, sendo o melhor, o incomparável e suficiente. Podemos citar claramente um modelo de educação que hoje fazemos parte que é totalmente excludente, não conhece a realidade dos alunos, as suas diferenças e suas especifidades. Isso nos leva a refletir nas diversidades de pessoas que somos e não podemos sugerir um modelo pronto, sem questioná-lo e critica-lo, sem que atenda a todos sem exclusão.
Relacionando esse texto com a sala de AEE, é preciso mostrar que temos diferenças e limitações, não é por causa de um modelo padronizado que podemos estigmatizar as crianças que elas não são capazes e não aprendem. Incluir é produzir igualdade para todos, onde cada um tenha oportunidade de fazer suas próprias escolhas, construindo sua identidade pessoal e social, construindo assim uma sociedade igualitária de participação e inclusão.
terça-feira, 1 de julho de 2014
domingo, 8 de junho de 2014
Recursos e estratégias em baixa tecnologia para auxiliar o aluno com TGD em seu desenvolvimento.
Quem é a pessoa com TGD?
- Transtorno Global do Desenvolvimento
Segundo o DSM-5 o transtorno global do desenvolvimento passa
a chamar- se transtorno do Espectro Autista,
que é um distúrbio do desenvolvimento neurológico, que resulta em déficits
social, na comunicação e interesses fixados e comportamentos repetitivos. Geralmente
essas crianças apresentam dificuldades na sua comunicação e no seu
desenvolvimento de sua linguagem, acarretando por muitas vezes ausência de fala
ou fala hiperformal. Percebendo esses déficits na criança devemos pensar num
sistema de comunicação alternativa, observando os seus interesses, suas
habilidades e potencialidades, de maneira a propor uma comunicação que leve o
autista estabelecer uma comunicação receptiva e expressiva.
Um bom recurso para a comunicação alternativa são os cartões
de comunicação com símbolos, figuras, fotos, que represente um vocabulário variado
e fácil para ser manuseado e de acordo com sua realidade. O objetivo desses cartões servem como meio de
comunicação receptiva e expressiva com crianças autista.
CARTÕES
Esses cartões devem ser utilizados em vários ambientes em
qual o autista se encontra ex: sala de aula, AEE, biblioteca, família.
PRANCHAS DE COMUNICAÇÕES
Outro recurso importante pode citar as pranchas de
comunicações que podem ser utilizadas no ambiente escolar, familiar e social. Salientando
que essas pranchas devem conter figuras ou fotos simples e está de acordo com o
contexto da criança e ser funcionais. O professor da sala de AEE deverá
auxiliar nesse papel pois ensinará na
utilização dos cartões na sala e posteriormente com a professora da sala comum
e família.O mais importante é estabelecer uma comunicação com o autista,
favorecendo uma intervenção, autonomia e o seu desenvolvimento cognitivo.
Referencias bibliográficas:
Transtornos Globais do Desenvolvimento- Fascículo 9
Recursos Tecnológico de apoio para TEA
domingo, 20 de abril de 2014
Diferenciando surdocegueira e Deficiência múltipla
A surdocegueira é a incapacidade total ou parcial de audição e visão, simultaneamente. Definimos também como uma deficiência em diversos graus do sentido de audição e visão, isto é, o surdocego pode ver ou ouvir em pequenos níveis, dependendo do caso. Com base nos estudos de Mclnnes a fim de classificarmos alguém de surdocego é precisos que esse individuo não tenha suficiente visão para compensar a perda auditiva, ou vice-versa que não possua audição suficiente para compensar a falta de visão.
Acredita-se que cerca de 80% a 90% da informação recebida pelo ser humano visual ou auditivamente assim sendo, a privação desta duas capacidades provoca alterações drásticas no acesso da pessoa a informação e no seu desenvolvimento.
Na deficiência múltipla é a ocorrência de duas ou mais deficiências simultaneamente- sejam deficientes intelectuais, físicas ou ambas combinadas. as causas podem ser pré natais, por má formação congênitas e por infecções virais como rubéola ou doenças sexualmente transmissíveis, que também pode causar deficiência múltipla em indivíduos adultos.
As necessidades especificas das pessoas com surdocegueira e com deficiência múltipla consiste em seu corpo e que a partir dele o homem descobre o mundo e a si mesmo, favorecendo o desenvolvimento do esquema corporal que é de muita importância para que se possa auto perceber e conhecer o mundo exterior, devermos buscar a sua verticalidade, o equilíbrio postural, articulação e harmonização de seus movimentos, a autonomia em deslocamentos e movimentos, a coordenação viso motora, motora global e fina.
A comunicação é de extrema importância na aquisição de uma boa qualidade de vida, e as principais vias de acesso a comunicação são a visão e audição, ou seja é importante organizar o mundo dessa por meio de rotina a uma comunicação adequada.
Referencias bibliográficas:
Fátima Ali Abdalah Abel Cader- Nascimento, et al. Descobrindo a surdocegueira- educ comunicação, editora Edusfscar.
Surdocegueira e deficiência múltipla- fascículo 5
Referencias bibliográficas:
Fátima Ali Abdalah Abel Cader- Nascimento, et al. Descobrindo a surdocegueira- educ comunicação, editora Edusfscar.
Surdocegueira e deficiência múltipla- fascículo 5
sexta-feira, 14 de março de 2014
Perspectiva Inclusiva na Educação
Perspectiva
Inclusiva na Educação
O texto procura fazer uma reflexão
acerca dos alunos com surdez, procurando quebrar estigmas entre oralista e
gestualista, no qual concerne o uso da língua. Esse confronto houve
aproximadamente há dois séculos e não trouxe avanços para as pessoais com
surdez, tornando-os segregados a uma minoria excludente.
Surge no Brasil um novo olhar na
educação inclusiva a “Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da
educação inclusiva” (2008) foi elaborado intuito de garantir o acesso as
pessoas com ou sem deficiência na escola, valorizando sua convivência,
experiência, suas interações e
principalmente seus limites, nesse processo inclui a pessoa com surdez
garantindo a sua inclusão e construindo assim novas práticas sociais /
institucionais, promovendo nesse aluno o desenvolvimento de suas capacidades.
Nessa nova política rompe os paradigmas
de um ensino segregado, excludente, onde a pessoas com surdez pensa e
desenvolve suas necessidades linguísticas e cognitivas no que se refere a sua
escolarização, onde elas são iguais em suas diferenças.
Depois do rompimento entre oralista
e gestualista poderíamos refletir qual o tipo de língua acessível para a pessoa
com surdez comunicar-se? Na concepção pós-moderno relata muito bem a abordagem
educacional, por meio do bilinguismo, na utilização de duas línguas: A Libras e
a Língua Portuguesa. Essa abordagem atende as necessidades da pessoa com
surdez, respeitando a sua língua natural e colaborando com sua aprendizagem,
dentro de vários aspectos linguísticos da língua portuguesa. Alguns autores
divergem sobre essa abordagem, refletindo na necessidade de respeitar as
estruturas das duas línguas, conhecendo o ambiente em que elas se situam.
Segundo
o Bueno (2001,p.41) cita uma afirmação bem importante “E preciso ultrapassar a
visão que reduz os problemas de escolarização das pessoas com surdez do uso
desta ou daquela, mas ampliá-la para os campos sócio – políticos.”
Assim percebemos que houve muitos
avanços no campo da inclusão, mas apesar disso notamos que ainda há muita
lacunas . As políticas públicas que tratam deste campo não tem conseguido dá
conta da demanda. Isso se constata quando observamos a realidade de muitas
escolas, tanto no campo estrutural, quanto na formação profissionais. As salas
de atendimento educacional especializado AEE passa por esse caminho inclusivo
dentro do contexto da escola, ela direciona seu papel, construindo novas e
infinitas possibilidades para que a pessoa com deficiência valorize seu
potencial, desenvolvendo suas habilidades cognitivas e sócio – efetivas.
Referências Bibliográficas
–
Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da educação inclusiva (2008)
–
BUENO, José Geraldo Silveira. Educação
inclusiva e escolarização dos surdos. Revista Integração. Brasília: MEC. Nº 23,
p.37-42 Ano12, 2001.
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